Eu e a Mari adoramos eventos esportivos e o tênis é um esporte que amamos! Já visitei o complexo de Wimbledon (veja mais aqui), estive no US Open e no ATP Finals em Londres, mas é sempre muito legal prestigiar os eventos do nosso país! Neste ano eu consegui ir ao ATP 500 do Rio e ao Brasil Open, então vou falar um pouquinho da minha experiência no evento de São Paulo.
Outros eventos de Tênis
Infraestrutura do Brasil Open
O Brasil Open deste ano foi no Ginásio do Ibirapuera e ocorreu entre os dias 26 de fevereiro e 04 de março. A superfície escolhida foi o saibro, como de costume.
Comprei os ingressos pela internet e recebi os e-tickets por email. Foi bem organizado e conveniente.
Resolvemos ir no sábado, dia das semifinais de simples e da final das duplas, de acordo com a programação original. No entanto, por algum problema, a final foi transferida para o dia seguinte, sendo substituída pela semifinal de duplas.
Os ingressos para o setor fundo de quadra custaram 150 reais e os assentos eram marcados e bem posicionados. Deu para ver bem os jogos! Era permitida a entrada e saída quantas vezes fossem necessárias, nos intervalos do jogo, mas era preciso apresentar o ingresso toda vez que entrávamos na quadra.
Algumas pessoas sentaram fora do lugar marcado, mas foram convidadas pela organização a buscarem os assentos corretos quando os “donos” das cadeiras chegaram, sem maiores confusões.
Apesar de ser bem legal um evento em quadra coberta, não achei as instalações boas, para a minha supresa. Costumo dizer que os paulistas são imbatíveis na prestação de serviços e na organização de eventos, mas dessa vez tenho que confessar que preferi com sobra o evento do Rio.
Na entrada, não havia controle, revista ou detector de metais. Os portões do ginásio estavam abertos, dando livre acesso a quem quisesse entrar no complexo. Foi apenas necessária a apresentação dos ingressos para chegar aos assentos. Pode até ser paranoia minha, mas em todos os outros eventos do tipo havia controle na entrada com, no mínimo, checagem do conteúdo das bolsas e mochilas.
O ginásio escolhido não é climatizado, o que é incômodo num dia quente. Não morri de calor, mas também não foi muito agradável. Além disso, achei que a estrutura, no geral, deixou a desejar.
Os banheiros não estavam muito limpos e havia alguns sanitários quebrados e, por isso, bloqueados. Vários refletores da quadra também estavam queimados, como dá pra perceber na foto abaixo:
Alimentação e Estacionamento
Na parte de alimentação, havia apenas alguns foodtrucks e barraquinhas em volta do estádio, com filas enormes para a compra de comida. Dentro do estádio, vendedores ambulantes vendiam água (R$5,00), cerveja e refrigerante, além de pipoca (R$12,00).
Uma das coisas que eu adoro nos eventos de tênis é que, além de jogos incríveis, há sempre muito o que fazer fora das quadras. No Brasil Open, no entanto, havia poucos estandes dos patrocinadores e eu também senti falta de uma praça de alimentação, achei as opções de comida e bebida bem escassas.
Os jogos foram marcados para começar às 12:30. Considerando que o evento é coberto e com luz artificial, não entendi o porquê da escolha do horário. Por serem três jogos, com o primeiro começando na hora do almoço, ficamos com tanta fome que acabamos indo embora durante o jogo de duplas, uma pena!
Há estacionamento no local com aproximadamente 700 vagas, mas é preciso chegar cedo e desembolsar 50 reais para parar o carro dentro do complexo! Achei bem caro! Por sorte, conseguimos uma vaga bem pertinho, nas imediações da Assembléia Legislativa e do Quartel General do Exército.
CãoDulas
Eu AMO a iniciativa do Brasil Open de levar cães para as quadras! É uma ótima forma de colocar em evidência a causa da adoção de animais abandonados. Por ser a PremierPet patrocinadora do evento, os “cãoDulas” entraram em ação e pegaram muitas bolinhas na quadra central do Ginásio do Ibirapuera. Sensacional, né?!
Os seis animais estavam disponíveis para a adoção e eu espero que todos tenham conseguido uma família após o evento!
Conclusão
O tênis foi a principal estrela do Brasil Open e pudemos ver jogos excelentes, com destaque para o jovem chileno Nicolas Jarry, que jogou muito e promete despontar no circuito.
No entanto, senti falta de uma experiência de entretenimento para o público, o que é comum em eventos do tipo. Torço para que nas próximas edições o evento cresça e se estruture para além das quadras!
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